Uma influenciadora que já foi moradora de rua e é conhecida como “Mendigata” nas redes sociais, foi presa nessa quarta-feira (16) suspeita de tráfico de drogas, em Goiânia.
Conforme a Polícia Militar (PM), a suspeita já acumulava mais de 120 abordagens policiais nos registros da corporação.
Suspeita de traficar drogas
A prisão ocorreu no momento em que duas viaturas da PM patrulhavam o bairro quando encontraram um carro avançando em diversos semáforos vermelhos. Por conta da atitude suspeita, os policiais perseguiram e abordaram o veículo.
De acordo com os relatos da PM, no veículo, estavam a suspeita, que já soma mais de 400 mil seguidores nas redes sociais, e outros dois homens. No carro, foram encontradas e apreendidas 50 porções de crack prontas para serem comercializadas e quatro facas com resquícios da droga.
Segundo a Polícia Civil, a influenciadora estava com um celular usado para negociar o tráfico e que também foi apreendido. Ao serem questionados sobre as drogas apreendidas, a mulher e os outros dois suspeitos confessaram que venderiam os entorpecentes na região da Avenida 44 e na Praça do Trabalhador, em Goiânia.
Com base no tenente Kleber Martins, da PM, a suspeita representa grande parte do tráfico de drogas no centro da capital.
“Ela representa boa parte da questão de fornecer drogas para o tráfico e uso na Praça do Trabalhador. Na rede social ela posta como uma pessoa boa, que influencia os demais”, disse o policial à TV Anhanguera.
Os três abordados foram presos em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e encaminhados algemados à Central de Flagrantes. Porém, após a prisão em flagrante, a influenciadora ou por audiência de custódia nessa quinta-feira (18) e teve a liberdade provisória concedida pelo Poder Judiciário.
Confira a nota da defesa da suspeita
“A Yre no momento da sua abordagem portava apenas uma porção de crack para seu uso pessoal, os demais entorpecentes aprendidos foram localizados com os outros ageiros. A Yre é usuária de drogas e não estava praticando a traficância, como inicialmente tipificado pela Polícia Civil.
Ainda, quanto as abordagens são habituais, como pessoa em situação de rua, está sujeita a essa medida.
A juíza de custódia sabiamente entendeu que não seria o caso da decretação de sua prisão preventiva e concedeu a liberdade para a Yre.
Confiamos na Justiça e iremos comprovar a sua inocência”.
